terça-feira, 18 de agosto de 2009

Paixão.

Logo eu que sempre gostei de você.
Briguei até o fim pra te defender de outros, do mundo,
do meu mundo, do nosso.

Doei minhas roupas, pra vestir as suas.
Andei descalça em chão de brasa.
Comi da sua comida favorita,
Engoli suas músicas, suas vontades, provei do teu gosto.
dormi na sua cama, em outras camas.

Abandonei minha casa, meu corpo, minha sala de estar.
Levitei, tantas vezes. Me fez sorrir.
Correr sem olhar pra trás. Dançar de olhos fechados.
Deixei o preto, pra brincar de colorido.

Perdi o ar, o chão, me perdi.
Então eu odiei mais do que achei que pudesse e
Amei, bem mais do que fosse capaz.

Eu sempre estava ali o tempo todo
Se foi pra sempre, sempre.
Me deixou no seu reflexo.
Feliz de volta.

4 comentários:

Wil disse...

Já dizia o canto de Ossanha: "pergunte pro seu orixá, o amor só é bom se doer".
Se abandonar e sofrer só fica bonito em poesia. E como fica.
Não dá para ser racional o tempo todo mesmo. De qualquer jeito, é melhor ficar com a lição do Roger: "eu que queria tanto ter alguém, agora eu sei sem mim eu não sou ninguém".

Keke disse...

Morri. Sem palavras.

lilla disse...

porra. PORRA. vc sabe que eu só tenho isso a dizer e porque.
e também queria dizer que eu quero muito chegar à evolução do Roger, citado no primeiro comentario.

sabe o que eu lembrei?
de um post sobre apaixonar-se que vc dedicou a mim, há um tempo.
e agora eu me identifico com esse post.

medo da vida que segue.

Eric disse...

cABO?

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