quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

“E então o leão se apaixona pelo cordeiro.”

Eu juro que nunca tive vontade de assistir Crepúsculo. Hoje zapeando a TV por curiosidade e até mesmo “falta de opção”, resolvi entender um pouco mais da euforia adolescente pelo filme.
Não demorou muito pra eu voltar aos meus 14 anos (talvez?): um vampirinho bonitinho, defendendo a mocinha da gangue dos vampirinhos maus... Ágil (odiei os efeitos), sedutorzinho, roupas transadas, podia até afirmar que ele usava um bob (parecido com o que eu uso) debaixo da franja, sem contar que ele tinha queixo quadrado. (Isso é uma grande característica.) Ah, era sensível e tocava piano. Ok, até posso entender a tal febre pelo filme.

Aviso: O vampirinho brilha no sol. (esperei com todas as minhas forças que ele derretesse)

O mais importante é que lembrei do Drácula de Bram Stoker (assistam). Sempre amei esse tipo de filme, talvez eu tivesse a mesma idade das adolescentes que “morrem” por Crepúsculo daquela época.
O tal Drácula de Bram Stoker não era bonito, um tipo de mostro de “dentista” com sugador de sangue e outras “cositas más”. Entre o meu medo de terror, meus 14 anos e a minha ingenuidade, lembro de ficar fascinada por ele. Hoje posso afirmar que o que eu senti pelo Drácula (Gary Oldman) foi a primeira paixão “dark lover” (platônica) que senti na vida. Tremia no sofá, não de medo, mas sim porque eu queria viver aquilo um dia, (odeio mordidas) e o amor era lindo e singular. Como a “mocinha” do filme tinha sorte. (Sério, eu achava que ela tinha.)

Eu ainda não sei direito se a vida é ou não ficção, e sinceramente não sei se gostaria de descobrir. Prefiro acreditar que sim. Afinal, quem é que nunca quis que as suas paixões durassem pra sempre, que sobrevivessem à rotina dos dias e com um “beijo” ganhassem a eternidade.

Um comentário:

Leila disse...

gary oldman, minha cara... gary oldman é vida, gary oldman é amor. e gary oldman é sid vicious.

e negada vem me falar de robert pattinson. pfff.

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