Um nó no estômago, não sentia fome, nem sede, nem vontade de fazer mais as coisas que sempre fazia.
Justo ela, que odiava cadastros. Achava um absurdo, como na euforia da compra alguém poderia exigir tantas coisas.
Foi quando tudo passou a não fazer mais o mínimo sentido. Trocou as noites pelos dias.
Sensações desconexas que não sabe quando chegam e muito menos quando vão embora.
E mesmo assim a Terra continuava exigindo a permanência dos pés no chão.
Uma profunda e gostosa sensação de algo estar fora do lugar,fora do prumo, da ordem, do mundo.
Naquele dia, ela até teve vontade de preencher cadastros.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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4 comentários:
Revirando o baú Fabi? Eu lembro muito bem desse texto. Aliás, não tinha como esquecer daquela época. Você sabe. Amo ele, o texto. Amo vc tbm.
Seu blog me deixa meio zonza...
Cuidado com o que vc vai assinar por aí!
lindo, lindo!!! e intenso que nem vc!!!
Bjs,
Vã :)
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