quarta-feira, 10 de setembro de 2008

pirando freud

Mesmo entendendo que aquela era mais uma das suas platonices. Já sabia identificar que essa era das boas! Daquelas que os psicólogos freudianos babam, estilo platonice tipo A.

Ela adora o jeito que ele se veste, sempre combinando, até os sapatos.
Eram opostos, como preto-e-branco.
Sempre ficava ansiosa esperando pela próxima vez que o veria. Afinal, ela sabia que ele seria só dela. Por quarenta minutos! Só dela.
Era rotina, chegava antes do horário marcado, ficava esperando por ele lá fora.
Ele tinha o sorriso lindo, sempre vinha sorrindo encontrá-la.
Por mais que tentasse disfarçar, toda vez que ele ouvia o seu coração, pronto...
Foram feitos exames e mais exames. Mas nem os remédios controlados conseguiriam curá-la.
Sempre o mesmo diagnóstico: arritimia cardíaca crônica.
Depois de tanto tempo, até mesmo ele já esperava por ela.
Coisa de novela das oito, sabe?
E foi então que, em um desses encontros, ele a beijou.
Apaixonou-se por ela, e a tal “arritimia” finalmente foi curada.
Porque ele não era só um médico. Ele era um médico cardiologista, que ela amava.
Casaram-se e viveram felizes para sempre.

“The End.”

trilha sonora: "To Sir With Love"

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o post, principalmente a parte do "preto-e-branco", mas você vai ficar muito brava se eu comentar de algo tosco? É que eu imaginei se o cara tivesse outra especialidade médica. Medo!

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