segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Já que moramos em um país em que qualquer um pode escrever um livro, seja lá quem for, prostituta, padre ou ladrão. Eu também vou escrever! (Embora não tenha vocação pra nenhuma dessas categorias.)

Sabe aquele negócio de coisas pra fazer antes de morrer?

Mas se eu escrevesse, iria falar do que? Tem tanta gente que fala de tudo. Penso que tem que ser algo diferenciado, ousado, dramático que tenha romance, uma pitada de intriga, por fim, todas essas coisas que prendem atenção do leitor.

Mas que base eu teria pra escrever um livro? Me eduquei lendo “Sabrina, Bianca e Júlia.”

Explicação rápida: Uma vizinha da minha mãe doou gentilmente os livros pra mim, na época tinha uns 11 anos de idade, minha mãe coitada sem saber do conteúdo achou legal o ato da vizinha generosa em me doar todos os seus 30 livros. "Pra melhorar minha leitura."

E olha que com 11 anos (ONZE ANOS) era difícil pra eu entender o que significava muitas das palavras tais como: rijo, másculo, viril e outras que não me lembro.

Pra quem não sabe o que estou dizendo ( Ei, que planeta você vive?), ai vai a resenha de algum deles que resgatei na internet.

“O capitão Hawke é obcecado por encontrar o vilão que destruiu sua família e o impediu de receber a posse da herança de seus ancestrais. Jovem, loiro, alto, másculo, forte, íntegro. Um deus grego. O capitão, príncipe dos mares, tem seus planos colocados em risco quando conhece a bela e destemida Adrienne, moça simples, mas de grande coragem e astúcia. A raiva inicial é, na verdade, o mais puro dos amores que vai mudar para sempre a vida desse dois seres unidos por um único desejo: serem felizes para sempre.”

20 anos depois, eu não acho que isso tenha me causado nenhum mal. Um pouco tratando-se de relacionam.... FOCO!

Não escreveria a respeito de auto-ajuda, mesmo porque to pra conhecer alguém que se ajude de verdade. O mundo morre de pré-conceito de livros assim, e o pior é que todo mundo já leu, pelo menos um, mas negam. E os autores continuam bilionários.

Depois de alguns dias pensando no que poderia escrever, EURECA! A resposta veio como uma bigorna caindo do céu. Continua...

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