quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Acordou sem saber onde. Mas a dúvida não demorou a passar quando virou-se
para o lado.
O quarto. O cenário não fugia do tradicional, a não ser pelo sol passando pela fresta da persiana.
Esse tipo de coisa não combinava com o sol, sempre era noite, escuro, quase na surdina.
Não demorou muito para que uns flashes viessem e, junto com ele, o enjôo. Sem falar da ressaca, quase que moral.
Afinal, era uma moça direita. Há anos não se dava o desfrute.
Antes que ele a visse, procurou as roupas pelo chão, vestiu-se rapidamente. E saiu pra rua.
Os ouvidos, que ainda zumbiam a música alta de ontem, foram bruscamente tomados pelo barulho ensurdecedor da cidade.
Não lembrava o nome dele e vagarosamente do rosto, que pôde observar pelo vão no lençol.
(Embora tudo estivesse confuso e fresco.) Com os saltos nas mãos e quase como uma fugitiva,
ela sorriu para a vida. Afinal, havia ali recuperado sua identidade, que há tempos fora perdida.

4 comentários:

Anônimo disse...

TODO MUNDO SE DANDO O DESFRUTE GARELEEEEEEM

(acho digno)

davimaine disse...

O que tu andou aprontando heim menina Fabis do Davis?

francinebittencourt disse...

hummmm que texto "desfrutoso" será que existe essa palavra> eheh passei para deixar um oi e dizer que te linkei ao meu, vc sumiu, nunca mais uma visitinha? beijos tô sempre por aqui! beijao Frane

Unknown disse...

Fabi, Fabi... Por onde anda vc, menina?

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