es lo que tenemos e esta tudo a vienda

Estou adulta ultimamente, e acho bacana. Em partes, que fique bem claro.
Na verdade, eu até acho que a gente vira adulto pra continuar fazendo coisas de criança. Sem ter que pedir permissão. O que é fantástico.
Por exemplo, agora, eu estou aprendendo a fazer rocambole e uma cortina de cetim.

Acho isso lindo. Queria poder viver assim.
Eu curto esse lance de “Amélia”, já disse aqui. Só não gosto da parte em que ela fica sem vaidade e tem que pedir dinheiro para o marido.
Minha mãe fazia isso, meu pai deixava o “troquinho” do pão todos os dias antes de ir trabalhar. Eu, hein!

Eu acho que já conseguimos algumas coisas com essa história do feminismo.
Pra mim, na verdade, tem várias delas que eu dispenso!

Fico muito feliz de saber que alguém pode criar seus filhos em casa. “Quando isso deveria ser supernormal”, sem que as babás virem mães, e as mães, titias.
Digo isso porque meu relógio biológico anda batendo na casa dos cem.

Nem sei por que eu tô pensando nisso agora.
Vou voltar para o trabalho, que pode até enobrecer o homem. Porque, para mim,
isso vale outros quinhentos!